As coisas vulgares que há na vida
Não deixam saudades Só as lembranças que doem Ou fazem sorrir Há gente que fica na história da história da gente e outras de quem nem o nome lembramos ouvir São emoções que dão vida à saudade que trago Aquelas que tive contigo e acabei por perder Há dias que marcam a alma e a vida da gente e aquele em que tu me deixaste não posso esquecer A chuva molhava-me o rosto Gelado e cansado As ruas que a cidade tinha Já eu percorrera Ai... meu choro de moça perdida gritava à cidade que o fogo do amor sob chuva há instantes morrera A chuva ouviu e calou meu segredo à cidade E eis que ela bate no vidro Trazendo a saudade |
Eu sei
Que a vida tem pressa Que tudo aconteça Sem que a gente peça Eu sei Eu sei Que o tempo não pára O tempo é coisa rara E a gente só repara Quando ele já passou Não sei se andei depressa demais Mas sei, que algum sorriso eu perdi Vou pedir ao tempo que me dê mais tempo Para olhar para ti De agora em diante, não serei distante Eu vou estar aqui Cantei Cantei a saudade Da minha cidade E até com vaidade Cantei Andei pelo mundo fora E não via a hora De voltar p'ra ti Não sei se andei depressa demais Mas sei, que algum sorriso eu perdi Vou pedir ao tempo que me dê mais tempo Para olhar para ti De agora em diante, não serei distante Eu vou estar aqui Não sei se andei depressa demais Mas sei, que algum sorriso eu perdi Vou pedir ao tempo que me dê mais tempo Para olhar para ti De agora em diante, não serei distante Eu vou estar aqui |
Do vale à montanha
Da montanha ao monte Cavalo de sombra Cavaleiro monge Por casas, por prados Por quinta e por fonte Caminhais aliados Do vale à montanha Da montanha ao monte Cavalo de sombra Cavaleiro monge Por penhascos pretos Atrás e defronte Caminhais secretos Do vale à montanha Da montanha ao monte Cavalo de sombra Cavaleiro monge Por prados desertos Sem ter horizontes Caminhais libertos Do vale à montanha Da montanha ao monte Cavalo de sombra Cavaleiro monge Por ínvios caminhos Por rios sem ponte Caminhais sozinhos Do vale à montanha Da montanha ao monte Cavalo de sombra Cavaleiro monge Por quanto é sem fim Sem ninguém que o conte Caminhais em mim. |
As coisas vulgares que há na vida
Não deixam saudades Só as lembranças que doem Ou fazem sorrir Há gente que fica na história da história da gente e outras de quem nem o nome lembramos ouvir São emoções que dão vida à saudade que trago Aquelas que tive contigo e acabei por perder Há dias que marcam a alma e a vida da gente e aquele em que tu me deixaste não posso esquecer A chuva molhava-me o rosto Gelado e cansado As ruas que a cidade tinha Já eu percorrera Ai... meu choro de moça perdida gritava à cidade que o fogo do amor sob chuva há instantes morrera A chuva ouviu e calou meu segredo à cidade E eis que ela bate no vidro Trazendo a saudade |
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